terça-feira, 29 de abril de 2008

domingo, 27 de abril de 2008

Kusudama Bloom

Pra mim, esse é um dos kusudamas mais lindos. E o papel dupla face dá um efeito muito legal colorindo o miolinho da flor.

O beija-flor que visita a minha varanda também adora!

sábado, 26 de abril de 2008

Tsuru


O Tsuru é o símbolo do origami. É o mais conhecido e também o que a gente mais vê por aí. E contam uma historinha sobre ele que é muito bacana. Um pouco comprida, mas vale a pena ler.

O "tsuru" (o grou), ave sagrada para o povo japonês, é um pássaro que, segundo a lenda, vive 1.000 anos. Considerada símbolo de sorte, paz, felicidade e longevidade, diz-se que se uma pessoa estiver doente e fizer mil dobraduras desta ave será curada. O grou de papel dobrado é uma das criações mais importantes do origami no Japão e qualquer japonês aprende a dobrá-lo ainda criança. A partir do ano de 1945, contudo, o seu simbolismo alterou-se sutilmente.

Todos os dobradores conhecem a história de Sadako, a menina que estava em Hiroshima quando a primeira bomba atômica foi lançada sobre a população humana. Sadako sobreviveu à explosão mas depois, quando atingiu os 12 anos, adoeceu devido aos efeitos da radiação. Há uma crença tradicional japonesa de que se uma pessoa doente dobrar mil tsurus de papel, então fica melhor. Por isso, Sadako começou a dobrar tsurus de papel. Com o tempo, contudo, a sua saúde não melhorava e ela foi percebendo que não ia se recuperar.

Então, em vez de dobrar para ela mesma, começou a dobrar para as outras crianças que também estavam atacadas pelo mesmo mal. Cada tsuru que ela dobrou era como uma prece. Afirmam que ao dobrar cada um dos tsurus, ela dizia-lhe: "Vou escrever Paz nas tuas asas e vais voar à volta do mundo". E assim a sua prece era não só pela cura e pela felicidade, mas também pela Paz.

Sadako não viveu para dobrar todos os seus mil tsurus e os seus companheiros de escola completaram a tarefa. Uma das versões da história diz que os enterraram com ela.

Mas a oração de Sadako pela vida teve a sua resposta porque a história de Sadako e dos seus colegas de escola chegou ao conhecimento de todo o Japão e foi criado um fundo para construir um instituto para o tratamento das vítimas das radiações. E o grou de papel transformou-se num símbolo de paz e reconciliação. No Japão e no ocidente muitas crianças e adultos ainda decidem dobrar mil tsurus de papel como prece para a recuperação de alguém que está doente ou para enviar para o Parque da Paz em Hiroshima, local do epicententro da explosão da bomba nuclear, em memória do horror que ali aconteceu e como uma oração pela Paz.

A partir deste ato foi produzido um filme intitulado: “Os Mil Grous de Papel”. Os atores mirins que participaram da produção cinematográfica decidiram fundar um clube com o mesmo nome e que tem até hoje o objetivo de conduzir as crianças a pensarem e trabalharem para a paz. Os integrantes do clube até hoje visitam pessoas doentes em função da bomba e penduram nos Monumentos pela Paz os grous de papel dobrado. No monumento há uma inscrição que é marcante e muito forte:

ESTE É O NOSSO GRITO
ESTA É A NOSSA PRECE
CONSTRUIR A PAZ NO MUNDO
QUE É NOSSO

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Sakuradama



O sakuradama é um kusudama feito com flores sakura, também conhecidas como flores de cerejeira. O da foto do post aí de baixo foi enfeitado depois com fitinhas coloridas, como vocês podem ver. Fiz um outro também, desta vez com as flores coloridas, recheio de palha da costa e fio enfeitado com flor e tsuru (o tradicional pássaro japonês).

Kusudama


Kusudama significa, literalmente, bola de cura (kusu = remédio / tama = bola). Tradicionalmente, continham saquinhos com ervas medicinais e eram colocados sobre as cabeceiras das camas dos doentes, para afastar energias negativas e atrair a saúde. Normalmente são enfeitados com fios na base, que serviriam para direcionar e espalhar a energia curativa pelo ambiente. Com o tempo, foi-se perdendo o caráter terapêutico e, atualmente, os kusudamas são utilizados como peças decorativas.

Mas eu, por exemplo, tenho dois kusudamas pendurados na varanda aqui de casa, que, quase todos os dias, são visitados por um beija-flor. Eu acho isso terapêutico. E encantador.

terça-feira, 22 de abril de 2008

O Primeiro


Vou começar colocando a foto do "culpado" por tudo isso... Um pacotinho de papéis coloridos, presenteado por uma queridíssima amiga num já tradicional amigo-oculto de fim de ano. Depois de muito quebrar a cabeça, nasceu este lindo kusudama Vênus, que abriu caminho para muitos outros que vieram depois... e continuam vindo!